A diabetes é uma doença crônica que afeta quase 10% da população brasileira, segundo dados do ministério da saúde.
A doença é caracterizada pela dificuldade do corpo produzir ou utilizar corretamente a insulina, que é responsável por controlar a quantidade de açúcar (glicose) no sangue.
A insulina é fundamental para o corpo utilizar a glicose de forma correta, sem a presença desse hormônio, a taxa de açúcar no sangue fica elevada, provocando vários problemas de saúde.
O Pé diabético por sua vez é uma das complicações da Diabetes, e a maior causa de amputação de membros inferiores.
Cerca de 50% dos portadores de diabetes podem manifestar essa condição, que apresenta inicialmente úlceras nos pés, sendo que em 85% dos casos pode levar a amputações.
Devido à má circulação do sangue nas pernas e pés, o paciente perde gradativamente a sensibilidade na região, ou seja, não sente dor, com o tempo surgem ulceras, de difícil cicatrização, que podem evoluir e causar infecções mais sérias.
NEUROPÁTICA: nesses casos ocorrem alteração em nervos, que perdem a sensibilidade a dor, com o tempo surgem ulceras, localizadas nas plantas do pés, onde existe maior pressão.
VASCULAR OU ISQUÊMICA: problemas circulatórios nas extremidades inferiores, que resultam em úlceras venosas, essas aparecem nas laterais dos pés, região chamada de maléolos mediais.
NEUROVASCULAR: a combinação de neuropatia, condições vasculares e infecciosas.
O tratamento do pé diabético deve ser realizado com orientação médica, na qual o paciente deverá estabelecer algumas regras diárias, visando a estabilização do quadro. O controle da glicemia é fundamental, e medicamentos são utilizados para uma melhor recuperação