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Angiologia e Cirurgia vascular: saiba a importância dos cuidados com os sistema vascular

Dr. Daniel Jorge - Tratamento de Varizes e Doenças Vasculares em SINOP > Notícias > Cirurgia Vascular > Angiologia e Cirurgia vascular: saiba a importância dos cuidados com os sistema vascular

Angiologia e Cirurgia vascular: saiba a importância dos cuidados com os sistema vascular

O sistema vascular é uma peça-chave do funcionamento do corpo humano. Por isso a importância de uma especialidade médica como a angiologia. Ela é uma área da medicina responsável por estudar e tratar patologias do sistema circulatório, ou seja, que afetam artérias, veias e vasos linfáticos, que são aqueles que transportam a linfa, líquido incolor com características parecidas com o sangue. Existem diversas formas de tratamento propostos pela angiologia, todos eles clínicos. São indicados remédios, dietas e atividades físicas, além da utilização de meias compressivas.

Um dos problemas mais comuns relacionados à angiologia são as varizes. “Relatos por volta de 400 anos a.C., descritos por Hipócrates, demonstram que as varizes já eram tratadas através de enfaixamentos e até incisões na pele”, diz o Dr. Henrique Lamego, especialista do Hospital Samaritano de São Paulo.

Quando esses problemas não podem ser resolvidos clinicamente, é aí que entra a cirurgia vascular. A área é bem parecida com a angiologia, mas sua abordagem é mais voltada para os meios cirúrgicos. O tratamento cirúrgico deve ser realizado quando se mostra superior e mais efetivo em comparação ao clínico. Algumas cirurgias ainda são consideradas de grande porte, como as correções de grandes aneurismas. “Com o avanço da tecnologia e, principalmente, com a disseminação das técnicas endovasculares, em que dispositivos são liberados dentro dos vasos por via percutânea, as taxas de sucesso estão cada vez maiores e os riscos, cada vez menores”, explica o Dr. Henrique.

Os principais sintomas que chegam aos consultórios são dor e inchaços nos membros. Alteração de temperatura, formigamento e dificuldade para caminhar também são relatados comumente. É a partir desses sinais que o médico angiologista solicitará exames para chegar ao diagnóstico do que causa tais problemas. Os exames mais feitos na angiologia são quatro:

  • Ultrassonografia com Doppler Colorido: um exame de ultrassom que registra a velocidade do fluxo sanguíneo dentro dos vasos através de um tradutor sobre a pele. Costuma ser utilizado como triagem e acompanhamento de doenças arteriais e também para o diagnóstico de doenças venosas, como varizes e tromboses.
  • Angiorressonância: conta com captação de imagens do sistema circulatório por formação de campo magnético, através de injeção de contraste em uma veia periférica. Pode ser utilizado em todo o corpo, não utiliza radiação e tem grande indicação nos pacientes com função renal alterada, ou alérgica a iodo. Muito utilizada no estudo das doenças circulatórias intracranianas.
  • Angiotomografia: não invasivo, é realizado com a captação de imagens 3D do sistema circulatório de todo corpo. Tomógrafos cada vez mais modernos apresentam imagens cada vez melhores. É muito indicado para o mapeamento do corpo inteiro. Capaz de diagnosticar aneurismas intracranianos muito pequenos, de 2mm, e também oclusões de artérias pequenas nos pés.
  • Angiografia: é um exame invasivo, realizado com a manipulação de um catéter dentro do sistema circulatório e injeção de contraste com captação de imagens instantâneas. Com a melhora progressiva dos aparelhos de ressonância e tomografia, a angiografia tem sido cada vez menos indicada como exame diagnóstico, ficando restrita aos tratamentos cirúrgicos, como as angioplastias por balão, embolizações e colocação de stents e endopróteses.

Vale lembrar também que o acompanhamento de um angiologista, com a realização de exames de acordo com os fatores de riscos dos pacientes, são fundamentais na prevenção dos casos de acidente vascular cerebral, o AVC, conta o Dr. Henrique: “Grande parte dos AVCs são de etiologia isquêmica e causados por alterações nas artérias carótidas. A investigação da doença carotídea é obrigatória na população acima dos 40 anos”.